quinta-feira, 18 de março de 2010

Procura-se especialista em entender mentes complicadas.

Postado por May Stéphane às 17:32 2 comentários
Pago R$10 pra quem conseguir desvendar minha cabeça. Sério, passei toda a minha vida tentando. Ser popular, ser uma nerd ignorada, ser fashionista, querer ampliar meus conhecimentos independentemente do uso que terão na minha vida... Tudo isso se passou - e ainda se passa - pela minha cabeça. Cada fase que dura dias, talvez semanas, mas não perduram. 

Eu lembro que, quando eu era criança e estava pra terminar a alfabetização, a minha escola fazia a Formatura do ABC. No primeiro ensaio, a diretora disse que eu precisaria chegar lá na frente de todo mundo, dizer meu nome e o que eu queria ser quando crescer. E eu não sabia. Como uma criança de 5 anos pode ter certeza do que quer ser quando for adulta? Disse a primeira coisa que me veio à cabeça, que eu achava legal: ser modelo/manequim. Riam. Podem rir. Muita ironia, é verdade. Eu lembro que, depois de uns 2 ensaios eu fiquei com vergonha, porque sempre fui gorda, e resolvi dizer que queria ser musicista. Fui crescendo, mas nunca pensava seriamente sobre isso... 

Sempre gostei de animais, mas no meio 2º ano de Ensino Médio uma aula de laboratório minou minha coragem de fazer Medicina Veterinária. O professor Arraes nos pediu pra levar um animal, preferencialmente vivo, para nós estudarmos sua anatomia. Eu senti que não teria coragem de abrir um animal somente pra ganhar 1,0 ponto na média e jogar fora, como se fosse um pedaço de papel. Cheguei ao 3º ano sem ideia do que queria da vida, eu só sabia que gostava de escrever, de informática, e que era um lixo com as disciplinas de Exatas. Acabei fazendo vestibular pra Jornalismo ao invés de Letras, porque quando eu achava que tinha me decidido, falei para os meus pais e ouvi: "você vai ser professora?". 

Acabou que eu larguei o Jornalismo, "peguei abuso" de repórteres, e hoje faço Licenciatura Plena em História. Ao fazer pré-vestibular pra tentar Jornalismo na Uespi, eu vi a paixão de alguns professores em sala, e quando o resultado saiu, a página de recado deles no Orkut estava repleta de agradecimentos - incluindo o meu. Senti que é o que eu quero fazer - embora não em totalidade. Eu adorava quando meus amigos me pediam ajuda nas matérias da escola. N-e-r-d, eu sei. Gosto de me sentir útil. E dividir conhecimentos é uma ótima maneira de fazer isso.

Infelizmente - ou felizmente, não sei dizer ao certo - eu sou uma constante inconformada, e quero sempre mais. Coisas completamente diferentes me atraem. Ultimamente, Medicina Legal tem me atraído. Trabalhar no Instituto Médico Legal, descobrindo a causa mortis das pessoas tem chamado minha atenção. Não sei se sou capaz de entrar em uma faculdade de Medicina, muito menos de sair dela diplomada. Talvez um dia...

A única certeza que tenho agora é que vou terminar meu curso de História. Tenho mais 2 anos e meio muito animados e muito estressantes pela frente. Talvez eu chegue aos 50 anos com trocentas graduações. Como escolher 1 dentre tantas que despertam minha curiosidade? Acho que vou precisar de mais umas 10 vidas pra conhecer a todas...


terça-feira, 9 de março de 2010

Postado por May Stéphane às 23:16 1 comentários
Cresça, garota, cresça!
Você não pode passar a eternidade fingindo que o tempo parou porque VOCÊ resolveu vegetar.
Está na hora de acordar e assumir suas responsabilidades.
Suas rugas em breve aparecerão e você não terá nada mais que uma vida vazia para se lembrar.




 

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